sexta-feira, 16 de outubro de 2015

Pesquisa: 76% das empresas japonesas apoiam entrada de trabalhadores estrangeiros

Por outro lado, 5% das empresas disseram ser absolutamente contra a ideia

trabalhadores-estrangeiros-japaoUma pesquisa realizada pela agência de notícias Reuters e divulgada nesta sexta-feira mostra que 76 por cento das empresas japonesas apoiam a entrada de mais trabalhadores estrangeiros não-qualificados.

Mas, segundo a maioria dessas empresas, o governo precisa adotar medidas e regras antes de liberar a entrada de estrangeiros para evitar o aumento de criminalidade no país e a contratação de trabalhadores em situação ilegal.

Segundo a pesquisa, 8 por cento das empresas responderam que o Japão precisa liberar rapidamente os estrangeiros por causa da falta de mão de obra, não somente como trabalhadores temporários, mas também por um longo prazo.

Ainda de acordo com o levantamento, 68 por cento por cento das empresas aprovam a ideia, mas é necessário antes criar infraestrutura e condições adequadas para abrigar os trabalhadores.

Por outro lado, 5 por cento das empresas disseram ser absolutamente contra a entrada de estrangeiros não-qualificados porque as diferenças culturais e de costumes poderiam causar problemas, dificultando a convivência com japoneses no ambiente de trabalho.

Para a pesquisa, a Reuters ouviu 400 empresas de grande e médio porte entre os dias 30 de novembro e 9 de outubro.

Plano do governo
Um plano de controle de imigração a longo prazo, compilado recentemente pelo Ministério da Justiça, aponta para a necessidade do Japão considerar o acolhimento de um leque maior de estrangeiros, inclusive para efetuar trabalho não-qualificado, sem deixar de incentivar a entrada de pessoas com conhecimentos especializados.

Contra um cenário alarmante sobre a escassez de mão de obra devido a um declínio populacional e uma crescente demanda de trabalho na preparação dos Jogos Olímpicos de Tóquio, em 2020, o ministério vai além do que foi proposto em 2010 em um projeto para expandir a imigração.

O plano básico de política de imigração - o quinto desde o original em 1992 - também inclui uma nova categoria para o reconhecimento de refugiados, enquanto visualiza mais medidas para impedir que terroristas consigam entrar no país.
Fonte: Alternativa com Reuters
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